A ansiedade e o nervosismo já são considerados um dos grandes males do século 21. E, infelizmente, muito do nosso estilo de vida, como alimentação inadequada e uso excessivo de eletrônicos, está ligado à disseminação dessas condições na população.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um estudo em 2017 que apontava que transtornos de ansiedade atingem cerca de 264 milhões de pessoas, e que ela pode afetar o organismo a ponto de prejudicar a saúde de uma pessoa.
E nós brasileiros somos campeões nesse quesito: somos o país mais deprimido e ansioso da América Latina, sendo que 9,3% da população manifesta o quadro.
Mas, afinal, quando é que a ansiedade e o nervosismo deixam de ser uma característica natural e passam a ser prejudiciais para nós? Por que devemos aprender a controlá-los? E como controlar a ansiedade e o nervosismo? Falaremos sobre tudo isso neste post. Acompanhe-nos e boa leitura!
Primeiramente, é importante lembrar que a ansiedade e o nervosismo são sentimentos comuns e naturais a muitas espécies de animais, inclusive a nossa. E isso não é necessariamente ruim: com equilíbrio, eles podem até ser proveitosos, e garantiram a nossa sobrevivência durante a evolução.
A ansiedade e o nervosismo fazem com que nos preocupemos com algo que possa vir a acontecer e tomemos precauções para evitar problemas. Foi por isso, por exemplo, que nossos ancestrais se preocupavam em guardar comida nos períodos de pouca oferta de alimentos.
Outro exemplo são os animais, que evitam certos lugares na floresta quando sentem que são perigosos. Ou o que hoje em dia faz com que nos preparemos para uma prova, para evitarmos falhar. Em outras palavras, a ansiedade e o nervosismo são mecanismos de antecipação de aborrecimentos futuros.
O problema acontece quando essas condições passam do ponto e, em vez de nos levarem a tomarmos atitudes para evitarmos problemas, fazem com que façamos qualquer coisa.
Entre alguns sintomas do excesso de ansiedade e nervosismo estão: compulsão alimentar ou outras compulsões, como o hábito de roer as unhas; coração batendo em ritmo acelerado; dificuldade de concentração; falta de ar; insônia; medo intenso; sensação de aperto no tórax; sensação de vazio no estômago; transpiração excessiva etc.
Se não controlados, a ansiedade e o nervosismo, que podem começar como uma simples preocupação, começarão a tomar cada vez mais espaço no seu cotidiano. Em pouco tempo, podem começar a atrapalhar seu sono e se tornarem sentimentos insistentes em sua cabeça, e começam a realmente atrapalhar sua vida.
Assim, o que começou com um incômodo pode dificultar a concretização de suas metas, o cumprimento dos seus desafios e a realização dos seus objetivos de vida.
Além disso, ansiedade e nervosismo não controlados também podem levar a condições psicológicas mais profundas, como agorafobia, claustrofobia, desordem de ansiedade generalizada (DAG), perturbação de ansiedade de separação, perturbação de ansiedade social e perturbação de pânico.
Ressaltamos que, se você acha que já possui níveis muito elevados de ansiedade e de nervosismo, deve consultar um profissional de saúde especializado, como um psicólogo ou psiquiatra.
Mas, de qualquer forma, há algumas boas práticas que você pode aplicar sozinho para reduzir a ansiedade e o nervosismo sempre que sentir que está tomado por essas sensações:
Alguns alimentos podem piorar a ansiedade como café, guaraná, chás mate e preto, bebidas alcoólicas, alimentos industrializados, à base de farinha branca e que possuem açúcar e gordura em excesso. Então, controle a ingestão desses insumos para reduzir essas condições.
Já alguns alimentos, como cereais integrais, chás calmantes, sementes e frutas cítricas, podem ajudar a diminuir a ansiedade e o nervosismo.
Atividades como acupuntura, aromaterapia e cromoterapia podem diminuir a ansiedade e o nervosismo e ter um efeito curativo. A acupuntura usa agulhas em pontos vitais para estimular o equilíbrio de energia. A aromaterapia usa óleo essenciais para espantar o estresse, e a cromoterapia usa as cores para esse mesmo fim.
Muitas vezes nos enchemos de compromissos, mas isso só nos causa estresse e preocupação, além de evitar que façamos todas as coisas direito. Por isso, faça uma lista das suas prioridades (do mais importante para o menos importante) e finalize uma tarefa para depois pensar na outra. Assim, você cumprirá suas atividades com mais organização e qualidade.
Busque dormir pelo menos oito horas por noite. Desconecte-se de eletrônicos um pouco antes de dormir, evite cochilos durante o dia e jante alimentos leves para ajudar a dormir melhor. Se nada disso funcionar, não se preocupe. Levante, tome uma xícara de chá calmante e só volte para a cama quando o sono aparecer.
Exercícios para controlar a ansiedade podem abranger técnicas de contato com o solo, meditação, respiração e vibração. Elas abrem a cabeça para novas possibilidades, evitam pensamentos negativos e relaxam o corpo e a mente.
Desista de querer controlar tudo e de antecipar coisas que ainda não pode resolver. Foque sua energia em se preparar para uma situação quando for possível e aceite que nem tudo pode ser controlado.
Seja generoso consigo mesmo e não exija de você atitudes ou comportamentos que ultrapassem seus limites. Fique atento para perceber se o que você faz é sua própria vontade ou se é o anseio ou expectativa de outra pessoa.
Atividades físicas liberam endorfina, hormônio que proporciona bem-estar e felicidade. Se você não sabe do que gosta, teste coisas diferentes até perceber o que lhe interessa. Esforce-se para criar esse hábito, pois ele promove qualidade de vida e paz, e é uma forma de controlar a ansiedade e o nervosismo naturalmente.
Tire um tempo para si mesmo e faça atividades que ajudem a relaxar e deem sensação de paz. Pode ser dançar, fazer voluntariado ou ler. Qualquer coisa que for uma boa opção para espairecer e combater a ansiedade e nervosismo em excesso.
A psicoterapia é uma forma eficaz de tratar a ansiedade e nervosismo excessivos. Psicólogos ajudam o paciente a descobrir como controlar a ansiedade e o nervosismo por meio do autoconhecimento e a identificar causas por trás dessas sensações, como problemas relacionados à vida pessoal ou profissional.
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