Costumamos falar que amigos são a família que escolhemos, já que as amizades são algumas das relações interpessoais que cultivamos ao longo da vida – ou seja, os vínculos que formamos com as pessoas.
E essas relações fazem parte da natureza humana, estando presente em todas as áreas do nosso dia a dia. Criamos conexões com a família, amigos, amores, vizinhos e também com nossos colegas de trabalho.
No nosso círculo social de amigos, nutrimos uma necessidade de estabelecer vínculos com pessoas que sejam semelhantes a nós ou que nos façam bem de alguma forma, mas não temos essa mesma liberdade de escolha com os colegas profissionais.
Assim, nossas relações interpessoais no ambiente de trabalho estão sujeitas à seleção do empregador, que vai montar sua equipe considerando principalmente as competências individuais na área de atuação.
Se boas relações interpessoais são capazes de trazerem mais leveza à vida, principalmente aquelas que podemos escolher com quem serão, não conseguir desenvolvê-las, por outro lado, pode nos tornar pessoas frustradas, mal-humoradas e infelizes.
Ter boas relações interpessoais no ambiente de trabalho é, portanto, essencial para garantir o crescimento do funcionário, da empresa e também tornar o cotidiano agradável, já que passamos uma parte considerável das nossas vidas trabalhando, e sem relações agradáveis, a produtividade e o emocional são afetados, assim como acontece quando temos algum problema com amigos.
Para um clima organizacional benéfico, é essencial o estímulo e a manutenção de boas relações interpessoais no ambiente de trabalho, o que não quer dizer que sempre será fácil, especialmente porque o contexto desse tipo de espaço pode gerar disputas, competitividade, desentendimentos e conflitos de interesse.
Uma das razões para isso acontecer são as diferenças entre os profissionais que, acima de tudo, são pessoas com valores, pensamentos, crenças, pontos de vistas e histórias de vida diferentes. Além disso, as próprias funções exercidas, cada uma com sua dinâmica, podem ter grande influência nos desafios de convivência.
E não esqueça que uma equipe que consegue superar diferenças e atuar em prol da visão coletiva e da empresa é capaz de evoluir profissional e internamente, sendo que isso vale para os vários tipos de relações interpessoais no ambiente de trabalho.
Elas podem ocorrer entre profissionais de departamentos diferentes que têm pouca ou bastante convivência no dia a dia, entre funcionários de um mesmo departamento e também entre empregado e chefe.
A essa altura, já compreendemos que não temos poder de escolha de quem serão nossos parceiros de trabalho, que às vezes são muitos. Mas podemos fazer um esforço para criar e manter boas relações interpessoais no ambiente de trabalho, dedicando um pouco mais de empatia para com o outro.
Para começar, tenha em mente que todos estamos sujeitos a ter dias bons e também dias ruins.
Por ser difícil conseguir deixar para trás os problemas da vida pessoal no ambiente de trabalho, acabamos reagindo mal, tendo atitudes hostis e não nos comportando da forma mais adequada em muitas situações, e mesmo vale para nossos colegas de trabalho.
Se alguém teve uma reação desagradável, não se antecipe em pular para conclusões negativas sobre aquela pessoa.
Procure compreender que ela pode estar passando por alguma outra questão que está afetando as relações com os colegas de empresa e tente não “levar para o pessoal” ou fazer julgamentos. E a conduta antipática não é a única demonstração de um período difícil: isolamento e tristeza também são sinais de que algo não vai bem com o indivíduo.
Estamos falando, porém, de casos pontuais.
Se o funcionário constantemente apresenta problemas de comportamento e dificuldade em ter relações harmônicas, a empresa deverá intervir, até porque o respeito é o princípio mais fundamental para a manutenção das boas relações interpessoais no ambiente de trabalho e deve estar acima de tudo.
Pensando nisso, caso você esteja com algum problema fora da empresa, faça o máximo para não descontar nos colegas de trabalho! Devemos agir da mesma forma que gostaríamos que agissem conosco. Também não alimente brigas e discussões com quem foi desagradável. Além do respeito e da empatia, devem estar presentes da rotina dos funcionários a humildade, gentileza, educação e a capacidade de admitir os próprios erros.
Atritos podem acontecer durante o trabalho, mas não podem virar rotina e devem ser lidados de forma profissional. Ou seja, com harmonia e objetividade. A colaboração entre a equipe precisa estar acima da competitividade, que não deve ultrapassar um nível saudável.
A boa comunicação tem um papel importante nessa relação, pois a capacidade de compartilhar experiências, percepções e conhecimentos é extremamente construtiva. Logo, coopere! Tenha a humildade de ajudar os outros e você com certeza receberá em retorno a oportunidade de crescer junto aos seus colegas.
Mesmo em relações interpessoais de colegas de trabalho que não tenham muito contato, a cordialidade e a paciência são essenciais para uma relação equilibrada. Funcionários devem reproduzir valores universais a todas as empresas e profissionais, como responsabilidade, boa comunicação e transparência.
Além do comportamento dos próprios colaboradores, o RH da empresa também tem sua participação nas boas relações interpessoais. Afinal, é este o setor que pode realizar ações que incentivem os funcionários a se relacionarem positivamente.
Entre as medidas a serem tomadas pelo RH para valorização dos vínculos, está a divulgação de valores que são adotados pela empresa e que devem ser compartilhados entre os funcionários. Essa comunicação pode ser feita de uma maneira lúdica, como gincanas, ou mesmo mais simples, como através de cartazes e outros materiais.
Atitudes mais leves e divertidas são sempre incentivadas, como o happy hour, onde todos os colaboradores têm a oportunidade de criarem vínculos informalmente, fora do ambiente de trabalho. Neste caso, deve haver moderação dos profissionais, que precisam lembrar que ainda estão representando a empresa. O excesso de álcool pode incentivar atitudes desagradáveis e que não serão bem vistas.
Dentro da própria empresa, treinamentos e palestras também são formas de o RH estimular as relações interpessoais, assim como as avaliações de desempenho. Neste último caso, um feedback construtivo do setor de RH pode ser o necessário para que o profissional consiga visualizar com mais clareza as relações que está mantendo no ambiente de trabalho e formas de melhorar.
O crescimento profissional só é possível se você tem a capacidade de criar e manter boas relações interpessoais no ambiente de trabalho. A falta desse vínculo cria limitações para o funcionário e ainda atrapalha o rumo da empresa.
Para quem tem dificuldade em assimilar as formas de construir boas relações e ainda não conseguiu progredir, mesmo após esforços, o coaching é uma excelente maneira de aprimorar essa habilidade. A pessoa que investe no processo de coaching desenvolve as estratégias necessárias para superar essa limitação e evoluir como profissional e como pessoa.
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