É um fato que a realização pessoal está diretamente relacionada ao trabalho.
Embora algumas pessoas interpretem seus empregos como uma obrigação, o trabalho tem, na verdade, um valor muito maior na vida das pessoas, representando não somente uma forma de ganhar dinheiro, mas também uma influência na autoestima e no orgulho pessoal.
É através do trabalho que as pessoas se sentem úteis, qualificadas, confiantes e, consequentemente, realizadas. Não seria exagero falar, ainda, que trabalhar também diz respeito ao propósito de vida de cada um.
Mas essa percepção do papel do trabalho no propósito de vida e na realização pessoal, no entanto, não costuma acontecer cedo.
A escolha do rumo profissional geralmente é feita na adolescência, quando ainda não há a preparação necessária para que essa decisão seja feita com responsabilidade e segurança, e a precipitação na escolha acaba gerando adultos frustrados, não satisfeitos com seus caminhos profissionais.
Essa insatisfação, vale notar, pode atingir a todos – até mesmo aquelas pessoas que chegaram a estudar cautelosamente a respeito de qual a carreira que deveriam seguir.
Com tantas expectativas em cima da carreira profissional, agora é comum que as pessoas tenham a “crise dos 30 anos”, que antes era conhecida por acontecer na meia-idade.
Mas o que fazer se você precisou de alguns anos de experiência no mercado de trabalho para perceber o que realmente lhe motiva e do que gosta? Continue me acompanhando para descobrir!
A crise dos 30 é influenciada por fatores como insatisfação com o trabalho, falta de estabilidade e cobrança não só da sociedade como também interna, imposta pelo próprio profissional a si mesmo.
A pessoa começa a sentir insegurança, incapacidade, medo em tentar uma recolocação profissional, além de passar a fazer mais questionamentos e ficar ansiosa e angustiada, achando que, de algum modo, fracassou e que poderia ter feito algo melhor. Daí, vêm também as dúvidas sobre propósito de vida e futuro na profissão, o que desequilibra o aspecto emocional.
E embora a insatisfação seja um dos principais fatores para a pessoa procurar uma nova posição na carreira, essa mudança também pode ser motivada por outras razões, como uma demissão inesperada ou ainda a procura de uma renda maior – seja por vontade ou por necessidade.
A boa notícia é que trocar de carreira não só é possível e viável como pode acontecer em qualquer fase da vida, inclusive para aquelas pessoas que só se questionam como mudar de profissão aos 30 anos. O importante em todos os casos é analisar cuidadosamente alguns aspectos antes de tomar uma decisão!
Mas como fazer essa transição de carreira de maneira responsável, para que novas frustrações no futuro sejam evitadas? Há alguns pontos a serem analisados que podem ajudar no processo. Confira aqui aqui as quatro dicas que tenho a dar:
Qual o pontapé que motivou uma mudança de planos na carreira? Para ter segurança na transição, é preciso compreender bem quais são esses motivos, pois o processo não será tão fácil ou imediato.
Isso porque mudar de profissão aos 30 anos é possível, mas também tem os seus aspectos negativos. Um dos custos desse processo de mudança é começar um novo caminho totalmente do zero, em um contexto até então inédito para o profissional. A troca de carreira também pode interferir em aspectos pessoais, como hábitos, cotidiano, questões familiares e até planejamento para aposentadoria, que precisará de uma nova análise.
Por outro lado, procure ver de que forma a sua experiência e seus conhecimentos da atual profissão podem contribuir para o desafio pela frente e se mantenha firme às razões que o levaram a essa transição para conseguir superar as barreiras que aparecerem.
Começar do zero ao mudar de profissão aos 30 anos não é só dificuldade. Uma das vantagens é que você já amadureceu em relação ao passado, quando começou na carreira atual. Ter ciência de quais as formas mais apropriadas de avaliar o mercado da profissão desejada e suas demandas, para que não haja precipitação, é uma dos pontos positivos desse recomeço aos 30 anos.
Mas há outros fatores envolvidos no planejamento, como uma reserva financeira, que muito provavelmente será necessária enquanto não atua na área que quer, e a necessidade de se qualificar para a futura carreira, com uma nova graduação ou um curso profissionalizante. Pondere quanto tempo o seu planejamento deverá abranger, se apenas um ano, quatro anos ou mais. Pense uma, duas, três vezes sobre tudo que está incluso nessa transição e estude, organize-se e planeje-se!
Agora é a hora de dar as caras. Você pode aproveitar o contato que já tem com pessoas da área pretendida para expandir sua rede de contatos. Caso não conheça ninguém do ramo – ou mesmo que já conheça -, procure outras alternativas para se integrar com o meio. Pesquise por eventos, cace grupos em redes sociais, encontre sites voltados para o tema, leia matérias e identifique quem são as pessoas influentes naquele mercado de trabalho, explore as empresas.
Não tenha medo de tentar iniciar esses novos contatos, pois eles podem se mostrar fundamentais para a abertura de novas portas. Sair da zona de conforto e se colocar disponível às pessoas requer disposição e profissionalismo.
Mudar de profissão aos 30 anos exige muita, muita coragem. Mas tranquilize-se: nada é definitivo. É possível trocar a área de atuação em qualquer época da vida, inclusive voltar a atuar na anterior, caso você sinta que essa é a sua vontade.
Pense em todos os questionamentos que você fez a si mesmo para tomar essa decisão e procure se manter focado e calmo, pois para tudo, há outros caminhos.
—
Se você está hesitante quanto aos seus rumos profissionais ou quer saber mais sobre como mudar de profissão aos 30 anos, conheça o meu programa de Life Coaching e obtenha a ajuda profissional necessária para essa transição!
O coaching lhe ajudará a fazer as mudanças necessárias na sua vida e na sua carreira com mais segurança e preparação, já que é mediado por um profissional adequado para dar esse suporte. Estou esperando por você!